quarta-feira, 12 de março de 2008

E o Gralha Azul foi para...

Pessoalmente leva três Prêmios.

A 28ª Edição do Troféu Gralha Azul premiou 11 espetáculos dos 26 indicados para o prêmio de 2007

Aconteceu no Brasil Enquanto o Ônibus Não Vem foi o grande vencedor da temporada, levando três dos principais prêmios: Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Atriz. Levou ainda o prêmio técnico de Melhor Adereço. Pessoalmente Fernando, que foi o segundo em número de indicações, foi agraciado com três prêmios, entre eles o de melhor ator, igualando o campeão de indicações, O Burguês Fidalgo, que ganhou as categorias de Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Ator Coadjuvante e Melhor Figurino.

Na já tradicional reunião da Classe Teatral, que acontece todos os anos no Guairinha, era indisfarçável o clima de expectativa em torno da premiação do Troféu Gralha Azul. Para quem iriam as cobiçadas estatuetas distribuídas pelas 18 categorias contempladas pelo Troféu? Na festa comandada pela atriz Raquel Rizzo e pelo ator Zeca Cenóvicz, artistas, técnicos e produtores, além de aficionados da arte teatral disputaram os mais de 500 lugares do Auditório Salvador de Ferrante.

Criado em 1974 pelos artistas Yara Sarmento, Waldir Manfredini e pelos saudosos Edson e Delcy D’Ávila em 1974, a prêmio é concedido anualmente aos destaques do teatro paranaense. Desde 1983 a premiação é realizada pelo Centro Cultural Teatro Guaíra em co-promoção com o sindicato dos artistas, SATED/PR, e dos produtores teatrais, SEPED/PR. Os agraciados recebem uma estatueta em metal concebida pelo artista plástico Ivens Fontoura e uma quantia em dinheiro que varia de acordo com a categoria.

A comissão julgadora desta edição foi formada por Regina Vogue, Margie Rauen, Bia Reiner, Jane D’avila e Hermes Patzsch. Celia Regina Polydoro é a responsável pela Secretaria Executiva e Yara Sarmento, uma das criadoras do prêmio, faz a Assessoria do evento.

Nesta 28ª edição, à qual concorreram 59 espetáculos, foram indicados para a receber o troféu 26 dos inscritos nas dezoito categorias que compõem a premiação. O espetáculo “O Burguês Fidalgo”, foi o que obteve o maior número de indicações e concorre a melhor espetáculo, melhor ator (Marco Zeni), atriz coadjuvante (Fernanda Magnani), ator coadjuvante (Luiz Bertazzo), coreografia (Lubieska Berg), maquiagem (Cristóvão de Oliveira) e figurino (Marcelo Salles); o segundo no número de indicações foi “Pessoalmente Fernando” que foi indicado aos prêmios de melhor espetáculo, melhor texto (Edson Bueno), revelação de diretor (Áldice Lopes), melhor ator (Rafael Camargo), sonoplastia (Cesarti) e iluminação (Waldo León); “Aconteceu no Brasil Enquanto o Ônibus Não Vem” melhor espetáculo, direção (Roberto Innocente), atriz (Martina Gallarza), ator coadjuvante (Pedro Inoue), atriz coadjuvante (Patrícia Ramos) e adereço (Roberto Innocente); “O Olho D’Água” melhor direção (Fátima Ortiz), composição musical (Rosy Greca) e adereço (Fernando Marés e Faetusa Tezelli); “O Amor Seja Como For” melhor texto (Roberto Gomes) e figurino (Fernando Marés); “Contas Diárias” melhor direção (Mauro Zanatta) e atriz (Karina Pereira); “Daqui a Duzentos Anos” melhor ator (Luis Melo) e composição musical (Edith de Camargo); “Uma Estória da Nossa História” melhor atriz (Neiva Camargo), atriz coadjuvante (Tatiane Iovanovitch); “Butterfly” maquiagem (Cristóvão de Oliveira) e sonoplastia (Cléber Hidalgo); “Eu, Joana” cenário (Márcio Innocenti) e iluminação (Luiz Nobre); “Caninos Brancos” melhor texto (Marcelo Munhoz); “Sobre Tempos Fechados” composição musical (Edith de Camargo e Marcelo Torrone); “Tanguapo” coreografia (Salete Ukachinski e André Meirelles); “High Escola Musical” coreografia (Octávio Nassur); “Salomé” ator coadjuvante (Edson Bueno); “Frida Kahlo, Viva a Vida” maquiagem; “Feira Popular de Causos, Lendas e Crendices” adereço Andreza Crocetti); “O Banho” cenário (Simone Pontes, Blas Torres e Cristine Conde); “Onde Meus Pés Me Levarem” cenário (Paulinho Maia); “Porcus” figurino (Fabiana Pescara e Renata Skrobot); “Cold Meat Party” sonoplastia (Chico Nogueira); “O Sonho de Um Homem Ridículo” iluminação (Waldo León) e “Portas Entreabertas” revelação de sonoplastia (Jader Alves). Concorrem a melhor espetáculo itinerante “Domingo, Pede Cachimbo” e “Uma Estória da Nossa História”. Na categoria espetáculo para crianças houve apenas uma indicação.
Aconteceu No Brasil Enquanto o Ônibus Não Vem, produção do Ateliê de Criação Teatral – ACT, foi escolhido pelo júri como o Melhor Espetáculo, recebendo além do Troféu Gralha Azul, o Troféu Epidauro, concedido pelo Consulado da Grécia entre os espetáculos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, através do Cônsul Honorário Professor Constantino Comininos.

O Olho D’Água, dirigido por Fátima Ortiz, produção do Grupo Pé no Palco Atividades Artísticas, foi o único indicado para a Categoria, levando o Troféu de Melhor Espetáculo Para Crianças.

Uma Estória da Nossa História, produção de Neiva Camargo Iovanovitch Promoções Artísticas foi o Melhor Espetáculo Itinerante.

Roberto Innocente, venceu na categoria de Melhor Diretor pelo espetáculo Aconteceu No Brasil Enquanto o Ônibus Não Vem e levou ainda o prêmio de Melhor Adereço pelo mesmo espetáculo.

Aconteceu No Brasil... deu ainda a Martina Gallarza o prêmio de Melhor Atriz.

Rafael Camargo, por sua interpretação em Pessoalmente Fernando, foi o vencedor na categoria de Melhor Ator. O espetáculo baseado na vida de Fernando Pessoa, foi premiado também na categoria de Revelação, com seu diretor Áldice Lopes.

Pessoalmente Fernando proporcionou também ao experiente Cesarti o prêmio de Melhor Sonoplastia.

Fernanda Magnani levou o Gralha de Melhor Atriz Coadjuvante e Luiz Bertazzo o de Melhor Ator Coadjuvante ambos pelo espetáculo O Burguês Fidalgo. O espetáculo venceu ainda na categoria de Melhor Figurino com Marcelo Salles.

Marcelo Munhoz levou o troféu de Texto Original ou Adapatado, por seu trabalho em Caninos Brancos.

Edith Camargo e Marcelo Torrone foram os vencedores da categoria Melhor Composição Musical.

O prêmio de Melhor Iluminação foi para Waldo Leon por O Sonho de Um Homem Ridículo.

O júri considerou Melhor Cenário o de Márcio Innocenti, no espetáculo Eu, Joana.

Cristóvão Alencar ficou com o Gralha Azul de Melhor Maquiagem por Butterfly.

Salete Ukachinski e André Meirelles venceram a categoria de Melhor Coreografia por seu trabalho em Tanguapo.

Além das premiações votadas pelo júri, foram premiados o cenotécnico Sérgio Richter, como Técnico do Ano, e o produtor Isidoro Diniz com Prêmio Especial por sua revelante contribuição em defesa dos interesses da classe teatral do Paraná.

Fonte: Site Teatro Guaíra



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